Desaperta-me o botão que me tapa
Desata-me o laço que me aperta
Rouba-me a decência que camufla
O pedaço de pele que te cobiça
Beija-me nos olhos inflamados
Toca-me nos lábios hipnotizados
Rouba-me a inocência que conspurca
O meu corpo todo de injustiça
Consome-me a pele arrepiada
Deixa-me a morrer deliciada
Rouba-me a solidão que me cerceia
O cárcere de volúpia que te atiça
Suspira-me ao ouvido impropérios
Consome-me a pele arrepiada
Deixa-me a morrer deliciada
Rouba-me a solidão que me cerceia
O cárcere de volúpia que te atiça
Suspira-me ao ouvido impropérios
Alimenta-me o ego de carinhos
Rouba-me a lucidez que me escasseia
No corpo e na alma inteiriça.
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