Muitas vezes um relacionamento aberto pode ser a salvação de um casamento onde não exista mais amor. Converse com seu parceiro.
A infidelidade conjugal está presente na vida de muitos casais. Os motivos podem ser inúmeros ou simplesmente nenhum: a verdade é que algumas pessoas simplesmente não se encaixam nos padrões monogâmicos da nossa sociedade. No entanto, quando há a promessa de exclusividade dentro de um relacionamento, a infidelidade conjugal costuma constituir uma traição grave, sendo passível ou não de perdão.
Perceber que existe “um outro” no seu relacionamento não costuma ser difícil. O parceiro costuma apresentar inconsistências nas histórias ou desculpas utilizadas em atrasos, faltas ou compromissos que aparecem subitamente na agenda. A felicidade feminina, o mundo da mulher, tem como principal parceira na intuição! Estar atenta aos comportamentos suspeitos do namorado ou marido, ou às atitudes estranhas por parte dos amigos é fundamental para saber quando a fidelidade não está presente no relacionamento.
Quando ambos os parceiros possuem dificuldade de manter a fidelidade conjugal, mesmo em situações favoráveis, muitos casais optam por um relacionamento aberto. Embora esse tipo de relacionamento ainda seja um tabu e muitas mulheres acreditem que a felicidade feminina não possa acontecer dessa maneira, essa costuma ser a forma mais sincera e honesta de levar o namoro ou o casamento. Se fidelidade é a regra para ambos, alguns cuidados podem evitar que qualquer um dos dois caia na infidelidade conjugal. É preciso, primeiramente, que haja espaço para as vidas individuais de cada parceiro fora da relação. Futebol e cerveja com amigos não é o fim do mundo, assim como uma noite dedicada às amigas. Esteja atenta ao ciúme excessivo!
Relacionamento aberto é a relação afetiva estável em que os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais NÃO são consideradas traição ou infidelidade.
O termo "aberto" ficou consagrado por este tipo de relacionamento envolver uma "cláusula de abertura" pela qual os parceiros concordam com certo grau de liberdade que autoriza relações com pessoas que não façam parte de seu relacionamento sem que tal liberdade cause angústias ao parceiro.
É defendido por seus adeptos como uma alternativa ao modelo monogâmico tradicional, alternativa preocupada com os efeitos do tolhimento do desejo no indivíduo e no casal. Ainda segundo seus defensores, o uso do termo para referir-se ao ficar é inapropriado por este último ter por essência a ausência de compromissos, o que não acontece nos casamentos abertos e namoros abertos.
Sartre e Simone de Beauvoir são a mais conhecida referência neste tema. Com seu relacionamento iniciado nos idos dos anos 20 (mais precisamente em 1929), início marcado por conhecida frase de Sartre: "entre nós, trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes" (inspirada na concepção filosófica de verdade necessária e verdade contingente), tornou-se qüinquagintária, findando apenas com a morte de Sartre, em 1980.
Casamento Aberto usualmente se refere a um casamento no qual os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais não são consideradas como traição ou infidelidade, e podem ser vividas pelos dois parceiros juntos ou separadamente.
Existem muitas formas e estilos de casamento aberto, nas quais os parceiros têm diferentes níveis de liberdade ou de controle sobre a vida sexual do outro. Cada caso é discutido internamente entre os parceiros, não existindo um padrão de relacionamento.
O que é um relacionamento aberto?
É uma modalidade alternativa de relacionamento afetivo, onde os parceiros chegam a um consenso, com regras e acordos, para terem outros contatos com outras pessoas fora da relação, independente das convenções sociais. Nesse tipo de relacionamento, o casal irá estipular o que pode e o que não pode, exigindo confiança mútua, diálogo e responsabilidade.
Pode ser que seja permitido apenas beijos até a relação sexual em si mas é o casal que irá estabelecer quais os limites, até onde cada um pode ir, sempre respeitando e indo até onde cada um se sente confortável.
No relacionamento aberto, cada um tem relacionamentos paralelos, e pode ser que comentem sobre eles, mas isso é também o casal que irá estipular. O swing, que é a troca de casais, é também um tipo de relacionamento aberto, mas nesse caso, é apenas sexual, com a presença obrigatória do outro.
Qual o fundamento?
Para quem defende o relacionamento aberto, a justificativa está além do instinto animal do homem, além do conceito de infidelidade. Para eles, quando ambos aceitam e acordam estar em uma relação assim, não se trata de traição, e sim de confiança, aceitação, responsabilidade e liberdade, além de que seja uma possibilidade para que vivenciem as fantasias e desejos, sem que implique em um término ou em complicação da relação.
O fato de poderem se relacionar com outras pessoas está mais ligado a isso: a vivenciar outras relações paralelamente a um relacionamento sólido, já que este é o que contém os elementos principais – o amor, o companheirismo, a compreensão, o diálogo – enquanto os outros seriam relações complementares, seja para realizar fantasias, seja apenas para vivenciar a sexualidade de forma livre.
Há quem diga que é uma boa alternativa para sair da rotina, para realizar fantasias e desejos sexuais, para equilibrar a relação quando uma das partes tem mais libido, aumentar o diálogo e a convivência, respeitar a subjetividade e a liberdade do outro, evitando, assim, o sufocamento na relação.
Assim como o casal pode decidir abrir a relação, eles também podem optar por voltar a serem apenas os dois, isso vai depender das experiências de cada um, dos sentimentos que forem surgindo e de como eles estão sendo administrados.
A infidelidade nesse tipo de relação seria, então, não o fato de estar com outra pessoa, mas o fato de quebrar as regras. Por exemplo, se a regra é contar sempre tudo um para o outro, se um não conta, então houve traição. Assim, em um relacionamento aberto TUDO deve ser à base de diálogo, as regras devem ser aceitas por ambas as partes e deve haver muita, muita maturidade.
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História do Termo
As origens do terno "casamento aberto" são obscuras. Pesquisadores da década de 60 usaram o termo para descrever a liberdade individual que as pessoas têm para escolher seus cônjuges. "Casamento Fechado" era um termo usado para descrever aquelas pessoas que eram forçadas a se casar com alguém contra a sua própria vontade, sendo a decisão baseada em proibições e regras sociais. Já "Casamento Aberto", na época, se referia a indivíduos que escolhiam seus próprios parceiros baseados em preferência pessoal.
Nena O'Neill e George O'Neill mudaram o sentido do termo em 1972 com a publicação do seu livro "Casamento Aberto", que vendeu mais de 1.5 milhões de cópias. Eles concebiam "Casamento Aberto" como sendo aquele em que cada parceiro tem liberdade de crescimento individual e pode desenvolver amizades fora do casamento. A maioria dos capítulos do livro usa definições não controversas para revitalizar o casamento nas áreas da confiança, flexibilidade, comunicação, identidade e igualdade. No capítulo 16, por exemplo, chamado "Amor sem Ciúmes", dedica 20 páginas para a proposta de que um Casamento Aberto poderia incluir (ou não) algumas formas de sexualidade com outros parceiros. Esses conceitos entraram na consciência cultural e o termo "Casamento Aberto" se tornou sinônimo de casamento sexualmente não-monogâmico (não confundir com poligamia). Em 1977, com a publicação de "A Premissa do Casamento", Nena O'Neill defendia a fidelidade sexual num capítulo com o mesmo nome. Desde então, o conceito de Casamento Aberto como casamento sexualmente não-monogâmico ganhou vida própria.
Hoje, com muitos casais que não procuram um casamento formal, o termo é freqüentemente generalizado como 'Relacionamento Aberto'. O conceito de ser sexualmente aberto ou fechado é também aplicado para trios ou outros grupos maiores que dois.
Incidência de Casamentos Abertos
A incidência de Casamentos Abertos é a frequência com que tal forma de relacionamento ocorre. Existem muitos problemas de definição que complicam as tentativas de determinar a incidência de Casamentos Abertos. Algumas vezes, por exemplo, pessoas dizem ter um Casamento Aberto sem o consentimento do parceiro. As pessoas também podem concordar com o sexo extraconjugal, mas sem nunca ter praticado de fato. Além desses fatos, existem os que se dizem monogâmicos, mas praticam sexo extraconjugal (tal comportamento tende a ser mal visto e não é considerado Casamento Aberto e sim traição). Alguns pesquisadores definem Casamento Aberto com termos muito vagos. Porém, a despeito dessas dificuldades, estima-se que a incidência de Casamentos Abertos seja de 2% a 6% das pessoas casadas. Tal número tem se mantido relativamente estável por pelo menos duas gerações.
Estilos de Casamento Aberto
Casais em Casamentos Abertos podem preferir diferentes tipos de relações extraconjugais. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando o amor e o envolvimento emocional têm um estilo poliamorista de casamento aberto. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando a satisfação sexual e amizades coloridas têm um estilo de casamento swinger. Essas distinções podem depender de fatores psicológicos como sexo social e pode contribuir para a formação de grupos separados e comunidades de swinggers e poliamoristas. Contudo, a despeito dessas distinções, todos os Casamentos Abertos compartilham dos mesmos problemas: a falta de aceitação social (há um consenso de que é o problema mais grave), a necessidade de manter o relacionamento como um casal estável, além da questão de administrar os ciúmes (que é bastante difícil para os iniciantes).
Aceitação Social de Casamentos Abertos
Pesquisas de opinião mostram que a grande maioria das pessoas desaprovam qualquer atividade sexual fora do casamento. Existem poucas pesquisas sobre a mesma desaprovação especificamente para Casamentos Abertos. Muitas vezes, as pessoas reprovam sem saber exatamente o que é, geralmente motivadas por opiniões pré-fabricadas e preconceituosas. Alguns críticos colocam objeções morais, religiosas, psicológicas e até patológicas para Casamentos Abertos. A falta de aceitação social exerce uma forte pressão nos casais, que os leva a esconder sua opção da família, amigos e colegas. Isso limita bastante sua rede de apoio social, às vezes até resultando, em alguns países, na perda de direitos governamentais de assistência médica e psicológica.
Manutenção do Relacionamento
O impacto do Casamento Aberto nos relacionamentos variam entre os casais. A maioria afirma ter um altíssimo nível de satisfação conjugal e relacionamentos mais duradouros. Outros desistem desse estilo de vida e retorna à monogamia. Esses casais geralmente continuam acreditando que o Casamento Aberto é um estilo de vida válido, mas não para eles. Ainda, outros casais experimentam sérios problemas e dizem que o Casamento Aberto contribuiu para seus divórcios. Todos os casais em Casamentos Abertos devem, por isso, prestar bastante atenção às suas regras de comportamento e de manutenção do casamento.
Administração dos Ciúmes
Casais em Casamentos Abertos geralmente se colocam em situações que potencialmente podem provocar ciúmes. A maioria dos casais relata que sentiu ciúmes em algum momento do seu relacionamento. Alguns conseguem administrar isso muito bem, outros não se sentem tão seguros. Há os que afirmam que não sentem ciúmes de forma alguma. Por fim, há aqueles que até conseguem transformar seus ciúmes num sentimento positivo. As regras gerais definidas pelo casal no início do relacionamento são um ótimo caminho para ajudar a administrar os ciúmes em Casamentos Abertos. Contudo , elas podem não ser suficientes em alguns casos. O maior benefício, nesse sentido, é que os casais geralmente passam a entender os ciúmes mais profundamente e sabem como lidar com esse sentimento. Um exemplo de uma paradoxal relação entre o Casamento Aberto e o ciúmes está no livro "A Outra Vida de Catherine M." que retrata a grave crise de ciúmes vivida por uma escritora famosa em meio a uma vida sexual extremamente agitada.
Regras Gerais
Casais envolvidos em Casamentos ou Relacionamentos Abertos tipicamente adotam uma série de regras gerais, definidas pelo próprio casal, para guiar suas atividades. Tais regras permitem que os parceiros coordenem seus respectivos comportamentos de forma que eles alcancem objetivos em comum com menos conflitos. Algumas regras são mais universais no sentido de que se aplicam a virtualmente todos os tipos de relacionamento numa cultura em particular. Outras regras se aplicam a apenas alguns tipos específicos de relacionamento, como amizades ou casamentos. As regras adotadas por casais sexualmente monogâmicos (a maioria), tendem a proibir comportamentos que são vistos como atos de infidelidade, como envolvimento sexual com terceiros. As regras adotadas por casais com casamento aberto tendem a proibir comportamentos que provoquem ciúmes, como por exemplo evitar se relacionar sexualmente com conhecidos em comum, mas geralmente são muito mais flexíveis do que os praticantes do relacionamento fechado. Tais regras podem mudar de acordo com o tempo e são definidas por cada casal.
Questões Legais
A prática de sexo extraconjugal é geralmente ilegal na maioria dos países onde o adultério é considerado ilegal, não importando se o parceiros entraram em acordo ou não. "Casamento Aberto" não é a mesma coisa que poligamia, em que relações sexuais são inteiramente mantidas entre os parceiros numa união formalmente reconhecida.
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