Saber que me queres, sempre e de todas as formas, que o teu corpo pede pelo meu tal como o meu desespera pelo teu assim que abandono o espaço que os teus olhos conseguem alcançar, é a premissa por que me guio. Os subterfúgios da minha mente são invadidos por imagens de nós. Passadas, presentes e futuras. Em desejos concretizados, em vontades saciadas, em idealismos de prazer. Abro os olhos pela manhã e vejo-nos, como invariavelmente nos vejo. Entregues à luxúria dos nossos corpos que a cada dia se conhecem melhor e anseiam pela voracidade com que o meu prazer se transforma no teu prazer e o teu prazer no meu.
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(Ela) tem Caprichos Matinais
» (Ela) tem Caprichos Matinais LXIV
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