Pergunto-me amiúde como vou, à distância da saudade, conseguir suprir este vício de ti. Como vou conseguir não te sentir, não te degustar, não te dar tudo o que tenho em mim e receber em troca as sensações que me proporcionas entre a saliva e o teu sabor inconfundível. Único.
Pergunto-me amiúde como vou, nessa altura, conseguir não te-me dar inteira, não ser tua. Toda tua. E imagino se algum dia poderemos ser eternos. Um no outro, um para o outro, um com o outro.
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