Faço contas de cabeça. Conto pelos dedos. Confiro na calculadora. Frustro-me quando penso que devia ter apostado mais na matemática. É que há contas tão difíceis de fazer que nos baralham as estatísticas e o resto é pouco quando comparado com o quociente daquilo que o denominador retirou ao numerador. De três que sempre foram dois, passou-se a quatro que afinal são dois sempre que se somam num parêntesis curvilíneo mas que se expõem ao quadrado num rabiscar de multiplicações. E com a borracha, tento subtrair as divisões numa operação aritmética que pouco tem de lógica e mantenho-a funcional num esforço desmedido em colher o(s) dividendo(s) e sonegar a cábula do que nunca me ensinaram a fazer: não sentir.
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