O maior desafio de uma personalidade é conseguir equilibrar todas as suas inúmeras e heterogéneas facetas. A individualidade, o característico, o único, advém de todo um conjunto de factos que numa verdadeira cornucópia se aglomeram. O sexo, o eu sexual é sem dúvida aquele que é menos transparente e visível a olho nu. Porque consciente ou inconscientemente, resguardamos a nossa personalidade sexual até conseguirmos encontrar alguém capaz de nos aceitar em estado puro. Com os nossos gostos, desejos, movimentos, cenários, expressões, secreções, cheiros e vontades. Só aí somos plenos. Capazes de nos despir do manto rendado que encobre o nosso íntimo e que não transparecemos quando caminhamos na rua, quando estamos no trabalho, quando estamos na nossa zona de conforto e onde colocamos a máscara da aparência socialmente ideal.
Pode ser o maior desafio mas é também a maior recompensa. Saber que, venha o que vier, teremos alguém que nos deseja e nos saboreia tal como somos. Despojados de restrições, com vontade de nos dar prazer no matter what. Carpe sexus!
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