Não
te
atrevas
a
sair
de
mim.
Não agora que me fizeste tua, que me tomaste o corpo e me aprisionaste a alma nesse teu jeito indecente e inocente de me viciares. Não agora que me moldaste à tua medida e me preencheste em igual medida. Não agora que descobriste os segredos da minha pele e me aprendeste o amor. Não agora que me deste tudo o que podias e eu te dei tudo o que tinha, sonhando em te dar sempre mais. Não agora que o meu sexo vibra de desejo pelo teu e me faz querer-te enterrado sempre em mim. Não agora que me ceguei dos outros para te ver só a ti, não agora que te tatuei em mim. Não agora que resumi todo o prazer em ti e me desdobro para to dar em dobro a ti. Não agora que me encaixei, me deitei sobre ti e onde a paixão me instiga a querer morrer aqui, em ti.
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