Oscilo entre a ternura e a loucura. A dinâmica é difícil de acompanhar e tanto me vejo morrer nos teus braços, alheada do mundo, docemente abraçada ao teu corpo que se encaixa no meu, como me vejo viva no teu olhar que me absorve, numa loucura alucinante, num querer desmedido do corpo que sabes tão bem manusear. Hesito sucumbir ao vício que tenho de te provar sempre, de te pegar e afagar, de te fazer desaparecer na minha boca, de apertar e chupar, de lamber e circundar. Regozijo quando me deixas saciar e te sinto pronto a receber o toque da minha língua. Regozijo quando, saboreando-te, sinto o sabor da excitação que já sentes, o líquido que me atormenta os sentidos e me recorda que o vício de ti é inabalável, impossível de afastar.
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