Desta vez o desafio surgiu da curiosidade da sempre doce e assertiva Om Nuance que me colocou três questões. Decidi responder à primeira com um relato. Cá vai!
Já alguma vez sentiste vontade de te ligar virtualmente com alguém através da webcam para uma cena escaldante?
Liguei o computador e dei-lhe sinal de que estava pronta. Assim que iniciámos a conversação, a imagem que me foi mostrada foi a do seu estado de excitação. "Vês o que me fazes?" Estarrecida mas de sorriso nos lábios, comecei a tirar a roupa. Timidamente mas de forma determinada, mostrei a roupa interior que envolvia o meu corpo. Comecei pelas alças do soutien, segurando as copas, primeiro. Desapertando o fecho e deixando-o cair, depois. Segurei os seios com as duas mãos e depois toquei nos mamilos, apertando-os e enrijecendo-os. "Agora a cuequinha...". Deslizando pelas minhas pernas, tirei as cuequinhas, mostrando a nudez dela. Aí, ele fez o mesmo. Baixou as calças e os boxers, deixando ver o seu membro, completamente excitado e esplendidamente delicioso. "Toca-te. Quero ver-te a masturbares-te para mim. " Levei a mão lá em baixo e dei conta de que já me encontrava em puro estado líquido. Com os dedos, recolhi uma amostra do que de mim jorrava e mostrei-lhe sorrindo. Recostei-me no sofá e coloquei-me numa posição em que ele pudesse ver tudo. Cada pormenor, cada gesto, cada movimento do meu corpo. Entrei numa espécie de transe. Sabia que estava a ser observada e isso deixou-me ainda mais excitada, com mais vontade de me dar prazer. "Liga o som, quero ouvir-te gemer e sentir o teu orgasmo." Enquanto isso, ele tocava-se também. Aumentando a intensidade à medida que eu gemia e aumentava a velocidade. Um dedo, dois dedos... sem nunca perder de vista o olhar dele. Do outro lado, recebia instruções precisas: "Faz assim... isso... é isso mesmo. Agora vira esse rabo para mim e continua. " Dela, em fio, escorria a prova da minha volúpia. Sabia-me desejada e isso dava-me uma sensação de poder. Sabia que, naquele momento, eu era o alvo da sua luxúria e isso ainda me dava mais prazer. Não tardei a explodir, num instante que até àquele momento só tinha partilhado ao vivo e a cores mas que ali pareceu transcender a matéria física e me transportou idealmente para junto dele. "Agora é a minha vez." Deixou-me ver o resultado do que eu tinha provocado, num orgasmo virtual mas que, sensorialmente, me pareceu ter ocorrido mesmo ali.
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