São tuas as mãos que me marcam a pele das memórias que me deste. São tuas as mãos que me encantam e que fogem à regra das mãos que habitualmente me seduzem. São tuas as impressões digitais que permanecem incólumes em cada milímetro do meu corpo e me queimam a pele em pequenos espasmos de prazer que ainda agora sinto. São tuas as mãos que me percorrem sabiamente numa descoberta intensa dos caminhos do meu ser. São tuas. São tuas mas minhas. Porque de cada vez que me as emprestas, sei que somos um só.
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