Paro para pensar e penso que nunca antes pensei que me soubesse tão bem. Prostrada, encosto os ombros na almofada e sinto ainda o aroma da tua pele que se entranhou nela, que se entranhou em mim e me deixou como que hipnotizada, perdida no âmago das memórias dos momentos que até há instantes eram reais. Saíste de mim mas deixaste para trás o imenso calor que me enche o peito num bafo doce e almiscarado, num sussurrar acutilante que me invade os sentidos e me faz desejar que o tempo, esse eterno ditador, te-me conceda novamente.
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